Como assim você está triste?

Falem-me, quantas vezes você, que vive alguma realidade espiritual ( astrologia, tarot, numerologia, culto aos orixás, cristianismo, etc, etc) já ouviu essa pergunta...

Tenho certeza que muitas não é?

Essa semana estava numa conversa com uma amiga que também é taróloga ( mas não faz atendimentos profissionais) e começamos a nos perguntar porque nós não podemos mostrar que também temos dor de barriga???

É fato que ninguém nos obriga a nada, somos livres e sentimos e vivemos o que escolhermos para nossas vidas, mas também é fato que nos seguramos muito mais em falar algo (em voz alta) por sabermos que isso tira nossa credibilidade diante das pessoas e algumas vezes de nós mesmos ( sim, de nós mesmos), e ainda tem nossa intuição que resolve “sumir” de vez em quando, rs...”Quando”, é a hora que mais precisamos e não enxergamos e nem ouvimos o que ela diz.

E a “charada” é: como sair essa situação?

Em nossa conversa, chegamos a conclusão de que o que é preciso é deixar as coisas fluírem e sermos reais conosco e com o que nos cerca.

A espiritualidade e o Divino, se manifestam na verdade e na pureza de nossa essência. Humanos que somos, temos sim a probabilidade de sentirmos dor, como qualquer outra pessoa, o que nos difere é o que faremos com ela, para onde direcionaremos essa dor.

Eu tenho a fama de ser otimista demais, mas eu prefiro assim, porque realmente sou otimista.

Pego todas as situações complicadas que vivo como exemplo de melhoria.

Tenho sonhos que não realizei, choro, frito, me irrito, tenho contas a pagar, tenho problemas, tenho medos, tudo como qualquer outra pessoa que está nessa Terra, e assim será sempre.

Vejo que analisando melhor as ferramentas que temos, tudo fica mais simples, mais calmo.

Buscar a ajuda dos amigos, de quem nos cerca, é um ponto que sempre devemos lembrar. Por isso é importante descobrir quem está de fato com as mãos estendidas, pois sempre haverá o que nunca vai descruzar os braços e ainda assim estar ao seu lado.

Dor de barriga, qualquer um tem, quem chora menos, aproveita mais, rs.

Renata Neves Ferreira.

Jornada da Imperatriz - Roda dos Sentimentos

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